Estratégias de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas da Suzano Papel & Celulose

Diante do fato de que as mudanças climáticas representam uma realidade em andamento, as florestas plantadas assumem papel relevante em termos de estratégias de mitigação e adaptação. Nesse sentido, setores industriais de base florestal, como o de celulose e papel, possuem grande responsabilidade em termos de manejo florestal, ao mesmo tempo em que os caminhos rumo a uma economia de baixo carbono demandam estratégias empresariais orientadas à gestão de emissões de GEE oriundas das atividades industriais. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho é compreender as contribuições do setor de florestas plantadas e as ações de uma grande companhia atuante no setor – a Suzano Papel & Celulose – para o combate às alterações climáticas, além de gerar recomendações direcionadas à empresa.

Palavras-chave: mitigação e adaptação; florestas plantadas; gestão estratégica de carbono

Abstract

Given that climate change is a reality in progress, planted forests assume an important role in terms of mitigation and adaptation strategies. In this sense, the forest-based industries, such as pulp and paper production have great responsibility in terms of forest management, while the paths towards a low carbon economy demand business strategies oriented to management of GHG emissions from industrial activity. Thus, the aim of this study is to understand the contributions of the planted forest sector and the actions to combat climate change of a large active company in the sector, Suzano Pulp and Paper, and also generate recommendations for to the company.

Keywords: mitigation and adaptation; planted forests; strategic carbon management.

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Estratégia empresarial para a mitigação e redução de GEE. O caso do grupo Agropalma na Amazônia

O cultivo da palma de óleo vem sendo realizado há mais de um século no continente asiático, e nas últimas décadas internalizou-se rumo ao sudeste do continente. Também entrou em países em desenvolvimento, nas regiões de florestas tropicais ainda nativas, em alguns casos melhorando a condição das populações presentes nestes habitats, mas também causando grande pressão nas florestas pelo desmatamento e ocasionando a perda de biodiversidade. Como uma das oleaginosas mais consumidas e controversas do mundo, o óleo de palma tem sido sistematicamente denunciado por ONGs ambientais e sociais por incentivar o desmatamento e deslocamento em massa de pequenos agricultores em países como a Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné, Filipinas, Camarões, Uganda, Costa do Marfim, Camboja, Tailândia, Colômbia, Equador, Peru, Guatemala, México, Nicarágua e Costa Rica.

A escolha do Grupo Agropalma foi intencional porque este desempenha um papel inovador com práticas de sustentabilidade socioambiental, as quais combina a estratégia de redução e mitigação de GEE (gases de efeito estufa), de forma alinhada com as políticas públicas para as mudanças climáticas, e principalmente por ser uma das empresas pioneiras no enfrentamento do tema que motivou este trabalho. Atualmente, o Grupo Agropalma é o maior e mais moderno complexo agroindustrial que produz e processa o óleo de palma e de palmiste na América Latina, detentor de toda a cadeia produtiva, desde a produção de mudas até a produção de margarinas e gorduras especiais. Sendo responsável por aproximadamente 75% da produção nacional. O Grupo Agropalma é o único no setor de palma no mundo a possuir as certificações ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, que atestam práticas voltadas para a qualidade de produtos, proteção do meio ambiente e segurança e saúde dos funcionários. O grupo também é signatário da Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO), movimento mundial que está desenvolvendo os critérios de sustentabilidade para o cultivo e a comercialização dessa oleaginosa, tudo isso em conjunto, colocam o Grupo Agropalma como um desbravador de novos caminhos que serão seguidos pelos seus concorrentes.

O presente estudo demostra que a presença do setor privado na Amazônia tem se tornado primordial para a conservação dos recursos naturais da região, como propulsor de um desenvolvimento sustentável, capaz de inovar em processos e produtos, por meio de novas estratégias que contribuem com soluções para problemas complexos de relevância nacional e internacional.

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Petrobras: Redução de emissões de GEE vs STATOIL

A Petrobras é a empresa brasileira mais conhecida dos brasileiros e estrangeiros. Fundada em 1953 como monopólio para a exploração de petróleo e gás, a empresa se transformou em um gigante cujo escopo e interesse exploratórios ocupam hoje todo o espectro energético, incluindo não apenas os derivados de petróleo, mas energias renováveis ou limpas, como biocombustíveis e eólica. Entretanto, é como uma das maiores empresas de petróleo do mundo, com a produção e o uso de petróleo e derivados podendo acarretar riscos ao meio ambiente, desde a extração até o consumo final, que a Petrobras se notabiliza, sendo reconhecida como uma organização de extrema preocupação ambiental e com a sustentabilidade, apresentando iniciativas ambientais reconhecidas como das mais avançadas dentre as empresas modernas. A empresa possui um sistema de gestão ambiental que vem se aperfeiçoando conforme evoluem as tecnologias do setor, atuando diligentemente para a redução de impactos ambientais pelo uso de seus recursos energéticos, procurando minimizar a poluição e a contaminação ambiental. No presente trabalho, é feita uma síntese do estado atual do desempenho ambiental da Petrobrás, analisando-se os principais indicadores contidos em seus relatórios, bem como comparando estes dados com os seus equivalentes da STATOIL. Ambas empresas, a despeito de enfrentar recentemente períodos recessivos e de crises, investem em programas ambientais e sustentáveis, neste trabalho são analisados alguns dos principais indicadores de resultados empresariais e os dados relacionados às emissões de gases de efeito estufa e outros contaminantes reportados.

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