Petrobras S/A

Introdução

Uma prova da extraordinária solidez da Petrobras é o seu plano de investimentos para 2008, que totaliza cerca de R$ 55 bilhões. Boa parte deste impressionante volume de recursos destina-se à exploração de sua maior província petrolífera, equivalente às maiores do mundo, descoberta em 2007. Esta nova fronteira se estende pelas Bacias do Espírito Santo, Campos e Santos, em horizontes mais profundos e em rochas denominadas pré-sal.

O volume descoberto, somente na acumulação de Tupi, que representa uma parte mínima da nova fronteira, poderá aumentar em mais de 50% as atuais reservas de petróleo e gás do País, que somam hoje 14 bilhões de barris. Isso muda radicalmente, para maior, o patamar ocupado pelo Brasil, podendo torná-lo grande exportador mundial de petróleo quando chegar à plena exploração das reservas descobertas.

Para atingir as camadas pré-sal, entre cinco mil e sete mil metros de profundidade, a empresa desenvolveu novos projetos de perfuração: mais de dois mil metros de sal foram atravessados. O primeiro poço demorou mais de um ano e custou US$ 240 milhões. Hoje, a Petrobras perfura um poço equivalente em 60 dias a um custo de US$ 60 milhões.

Toda uma gigantesca estrutura, exigida pelos seus acionistas e voltada para o petróleo e o gás, não impede que a Petrobras acelere os processos para tornar-se uma empresa de energia no mais amplo sentido, incluindo a produção de biodiesel. Vem trabalhando em conjunto com a comunidade científica e empresarial no desenvolvimento de energias renovóveis, como o etanol, e soluções tecnológicas que contribuam para mitigar no longo prazo as emissões de gases de efeito estufa.

Nessa mesma direção a Petrobras tem se destacado como ponto de apoio para iniciativas nacionais e internacionais que visem o desenvolvimento sustentável. Tais ações ocupam espaço crescente na estratégia desta companhia, que é a mais sólida empresa brasileira de todos os tempos e uma das nove maiores do mundo em seu setor.

Relatório completo de 2008 – A Experiência Empresarial no Brasil

Votorantim Celulose e Papel

Introdução

Relatório completo de 2008 – A Experiência Empresarial no Brasil

A origem da VCP remonta ao início da década de 1950, quando o empresário José Ermírio de Moraes – fundador do Grupo Votorantim ao lado de Antônio Pereira Ignácio -, inicia uma plantação de 80 milhões de pés de eucalipto na região de Capão Bonito, interior de São Paulo, alimentando o desejo de atuar no setor de celulose e papel.
A partir de então, a Votorantim faz diversos investimentos no setor, mas apenas em 1988 o sonho de uma fábrica própria virou realidade: junto com o bndes, a Votorantim adquiriu o projeto Celpav (Celulose e Papel Votorantim), para implantação de uma fábrica integrada de papel e celulose em Luiz Antônio, cidade próxima a Ribeirão Preto (SP). Com sua capacidade crescente de produção, a Votorantim consolidou, em 1995, a Celpav e as fábricas adquiridas do Grupo Simão em uma única holding – a VCP (Votorantim Celulose e Papel).
Em 1º de fevereiro de 2007, a VCP realizou troca de ativos com a International Paper (IP), maior fabricante de papel dos Estados Unidos. Transferiu à companhia norte-americana o controle de uma unidade de celulose e papel e da correspondente base florestal na região de Luiz Antônio (SP). Em troca, recebeu uma fábrica de celulose em construção, com todos os direitos relacionados, além de terras e florestas plantadas localizadas no entorno de Três Lagoas (MS).
Após a troca de ativos com a International Paper, a VCP passou a atuar em 416 mil hectares (entre terras próprias e arrendadas), dos quais 241 mil são de áreas plantadas com eucaliptos, nos Estados de São Paulo, do Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul. As regiões florestais de Capão Bonito e do Vale do Paraíba formam a unidade florestal de São Paulo, que é responsável pelo suprimento de madeira de eucalipto para fabricação de celulose e papel na Unidade Industrial de Jacareí.

Relatório completo de 2008 – A Experiência Empresarial no Brasil