A iniciativa privada na Amazônia. Estudo de caso: Beraca

Resumo

O objetivo deste artigo é descrever e analisar as atividades sustentáveis que a Beraca desenvolve na região amazônica, onde devem se concentrar os esforços brasileiros de reduções das emissões de gases de efeito estufa, visto que cerca de 75% das emissões do país estão relacionadas ao desmatamento da Amazônia e também que essa floresta produz serviços ambientais que beneficiam o planeta todo. A Beraca, por meio de sua linha de “Saúde e Cuidados Pessoais”, contribui para a construção de um novo modelo econômico na região baseado na valorização da “floresta em pé”, produzindo na unidade de Ananindeua (Pará) ingredientes naturais e orgânicos originários de matérias-primas da floresta para a indústria de cosméticos, farmacêutica e de fragrâncias, como alternativa a ingredientes sintéticos. Seus fornecedores são as comunidades extrativistas locais e suas atividades seguem os padrões de certificações internacionais, como o FSC e Ecocert.

Abstract

This article aims to describe and analyze sustainable activities developed by Beraca in the Amazon region, where Brazil’s efforts to mitigate climate change should be concentrated because 75% of its greenhouse gases emissions are related to deforestation, besides the environmental services produced by the Amazon rainforest that benefit the whole planet. Beraca and its line “Health and Personal Care” contribute to the construction of a new economic model in the region based on the “standing forest”, producing in Ananindeua (Pará) natural and organic ingredients from raw materials from the forest for the cosmetic industry, as an alternative to synthetic ingredients. Its suppliers are local communities and its activities follow international certifications patterns, such as FSC and Ecocert.

1. Introdução e justificativa

O Brasil, atualmente o quarto maior emissor de gases de efeito estufa (GEE) do planeta (5,84% do total mundial((Em 2012, encerra-se o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto, iniciado em 2008.)) ), não possui nenhum compromisso de limitação quantitativa ou metas de redução de emissões de gases de efeito estufa determinadas pela Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (UNFCCC), mas é certo que no período pós-2012 ((Fonte: Climate Analysis Indicators Tool (CAIT) Version 5.0. (Washington, DC: World Resources Institute, 2008))) () estará comprometido com ações nacionais de mitigação mensuráveis, verificáveis e reportáveis. Nesse sentido, é importante e estratégica a antecipação do setor empresarial.

As mudanças climáticas e o aquecimento do planeta oferecem riscos e oportunidades para todos, sendo um imperativo ético e de responsabilidade corporativa fazer o necessário para a alteração dos padrões e tecnologias de produção, ao longo de toda a cadeia de fornecedores e de vendas de bens e serviços.

O fato de cerca de 75% das emissões brasileiras corresponderem ao setor de uso do solo, mudança no uso do solo e florestas, principalmente provenientes da região Amazônica, não isenta os outros setores a pensarem e implementarem ações de desenvolvimento sustentável que reduzam suas contribuições às mudanças climáticas, até porque as emissões desses setores estão crescendo.

Responsável diretamente por menos de 20% das emissões de GEE do país – o que, de forma alguma, reduz sua responsabilidade, principalmente porque sua cadeia produtiva está ligada a atividades que contribuem para o desmatamento, o setor industrial brasileiro, em geral, declara-se cada vez mais disposto a adotar medidas voluntárias de mitigação de emissões de gases de efeito estufa, investir em pesquisa e inovação tecnológica focada em campos como eficiência energética, buscar incentivos econômicos dentro do MDL e elaborar inventários de emissões.

Pode-se dizer que o setor privado tem se esforçado para incorporar a sustentabilidade e a mudança do clima na sua estratégia (não só de marketing), porém o processo é lento, marcado pelo descompasso entre discurso e prática e comportamentos contraditórios por parte das empresas, além da expectativa e pressão por incentivos governamentais. Por outro lado, é justamente no setor privado que existe o maior potencial para reagir com rapidez, uma vez que se percebe que a incorporação da mudança de clima na sua estratégia é “bom negócio”.

Assim sendo, o objetivo deste artigo é descrever e analisar as atividades de uma empresa que desenvolva projetos sustentáveis na Amazônia. O foco nessa região se justifica pela grande importância dos serviços ambientais produzidos pela Floresta Amazônica que beneficiam não só o Brasil, mas o planeta todo, tais como a retenção e captação de carbono, a regulação do clima local e global, a conservação de serviços hídricos (produção e qualidade das águas, manutenção de ciclos hídricos), a fertilidade do solo, a preservação de florestas e biodiversidade, a manutenção da integridade da paisagem. Além disso, como mencionado anteriormente, a maior parte das emissões brasileiras de GEE estão relacionadas ao desmatamento da Amazônia, sinalizando que os grandes esforços de mitigação devem priorizar a região. Estudos baseados em cenários indicam que se nada for feito, o país sofrerá impactos como:

  • Conversão de grande parte da floresta amazônica em cerrado, como resultado do aumento da temperatura e menor pluviosidade, combinado com a ação humana, tornando a floresta cada vez mais vulnerável às queimadas e sujeita a longos períodos de estiagem. Esse processo de conversão resultará na emissão de bilhões de toneladas de carbono, contribuindo para o aquecimento global;
  • Queda da vazão da maior parte dos principais rios brasileiros, ocasionando problemas na geração de hidroeletricidade, na navegação, no abastecimento de água, na poluição da água de esgoto e no habitat dos peixes;
  • Aumento drástico das temperaturas na região amazônica central como consequência da redução da absorção de calor pela transpiração e evaporação;
  • Perda da retenção de umidade do solo em vastas áreas das principais regiões de agricultura do Brasil devido à menor pluviosidade e às altas temperaturas, reduzindo o produto das colheitas e restringindo as áreas apropriadas para cultivo;
  • Aumento do alcance e incidência de doenças como a malária e a dengue.

As iniciativas do poder público, como o Fundo Amazônia, criado em agosto de 2008, com o objetivo de financiar ações que contribuam para a prevenção, o monitoramento e o combate ao desmatamento da floresta. Conta com doações de outros países, como a Noruega, devem ser apoiadas e complementadas por ações do setor privado, que contribuam para a promoção de um novo modelo de desenvolvimento na região que não seja indutor do desmatamento e recompense as populações locais pela manutenção dos serviços ambientais.

A escolha da empresa para esse estudo foi feita a partir de empresas ligadas ao Programa de Incubação de Empresas da Universidade Federal do Pará (PIEBT). As empresas associadas que se encaixavam no perfil da pesquisa foi abordada, entre elas, a Beraca, que se mostrou disposta a colaborar com o estudo. Desta maneira, este artigo foi elaborado com base em entrevista realizada com a empresa por meio da sua área de responsabilidade corporativa e também leva em conta fontes secundárias. Certamente, uma visita técnica à unidade da empresa em Ananindeua, na região metropolitana de Belém (Pará), bem como o contato com as comunidades extrativistas fornecedoras de matéria-prima para a Beraca enriqueceriam o trabalho. No entanto, a distância, a escassez de tempo e recursos impediram a pesquisa in loco.

2. A empresa

Perfil

A Beraca é uma empresa familiar brasileira fundada em 1956, em São Paulo (SP) que atua nos mercados de tratamento de água e efluentes; cosméticos; alimentos; veterinário, desenvolvendo tecnologias, soluções e ingredientes de alta performance. Inicialmente sob outro nome (Sabará Indústria e Comércio Ltda.), suas atividades concentravam-se somente na distribuição de cloro. Em 2007, a área de “produtos e soluções para o tratamento de água” foi responsável pela maior fatia do faturamento da empresa (72% de R$ 83, 419 milhões) e ocupava 85 (40%) dos 213 funcionários da empresa ((Dados de dezembro de 2007 contidos no Relatório de Responsabilidade Social 2007-2008.))·. Ao longo dos anos, a empresa expandiu-se pelo território nacional e diversificou seus negócios, passando a exportar seus produtos para mais de 40 países. Atualmente, dedica-se ao desenvolvimento de tecnologias, soluções e produtos de alto desempenho para: “Tratamento de Água”; “Saúde e Cuidados Pessoais”; “Saúde e Nutrição Animal” e “Alimentos”. Suas unidades estão localizadas em São Paulo (SP); Santa Bárbara d’Oeste (SP); Anápolis (GO); Itapissuma (PE); Pacatuba (CE); Ananindeua (PA).

Beraca e o Desenvolvimento Sustentável

Em 2001, a Beraca estrategicamente assumiu uma nova proposta de gestão vinculada à sustentabilidade, ou seja, todas suas decisões passaram a considerar aspectos econômicos, sociais e ambientais. Desde então, a missão da empresa, conforme escrito em seu site é: “Ser uma empresa diferenciada que promove o desenvolvimento de seus colaboradores criando valor para seus clientes, parceiros e acionistas por meio do desenvolvimento sustentável” ((http://www.beraca.com/missao.php)) Seus valores e visão também estão alinhados ao tripé da sustentabilidade.

Deste modo, a empresa passou a priorizar questões como a inovação em produtos e serviços sustentáveis; governança corporativa; gestão e desenvolvimento de pessoas; valorização dos recursos naturais; gestão de riscos socioambientais; desenvolvimento local e regional.

Além disso, obteve a certificação do FSC (Conselho de Manejo Sustentável), em 2004, e a Ecocert, em 2006, garantindo que os produtos que ganham seu selo não receberam contaminação química, nem são provenientes de organismos transgênicos. No mesmo ano, associou-se ao Instituto Éticos de Responsabilidade Social e, no ano seguinte, tornou-se signatária do Pacto Global da ONU, apoiando a declaração “Caring for climate”, assinada no âmbito desse acordo por líderes empresariais, comprometendo-se com a adoção de medidas de redução de emissão de gases de efeito estufa.

As políticas de desenvolvimento sustentável adotadas pela Beraca não serão expostas de maneira exaustiva nesse espaço, visto que esta não é a proposta do artigo. De qualquer forma, elas estão detalhadas no Relatório de Sustentabilidade 2007-2008 da empresa.

Beraca, Amazônia e a divisão Health & Personal Care

Em 2001, a Beraca comprou a Brasmazon Indústria de Oleagenosas e Produtos da Amazônia Ltda., uma empresa ligada ao Programa de Incubação de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal do Pará (UFPA), com o objetivo de deixar de ser apenas distribuidora de produtos para as indústrias de cosméticos, farmacêutica e de fragrâncias. Deste modo, passou a desenvolver tecnologias para a produção de linhas de produtos orgânicos e naturais para esse mercado, tornando-se uma das principais fornecedoras de ingredientes provenientes da Amazônia.

Por meio da divisão “Health & Personal Care”, a empresa foca na inovação na busca por alternativas vegetais naturais com alto potencial de aplicação em cosméticos, fragrâncias e produtos farmacêuticos, que substituam ingredientes sintéticos. Na unidade de Ananindeua, região metropolitana de Belém, no Pará, localiza-se a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e a produção dos ingredientes a partir de matérias-primas da região amazônica. Essa área respondeu por 18% do faturamento da empresa em 2007 (R$15 milhões) e ocupa 46 funcionários da empresa (22%), sendo que 12 dedicam-se exclusivamente à P&D.

Uma das linhas dessa divisão é a Rain Forest Specialties. Os fornecedores da Beraca são comunidades extrativistas (cerca de duas mil famílias) que coletam sementes, argilas, resinas, nozes, cascas, polpas e frutos no local de origem. A empresa realiza o beneficiamento dos produtos originários do açaí, andiroba, urucum, castanha do Pará, buriti, copaíba, cupuaçu, murumuru etc., tendo como resultado final óleos fixos, óleos essenciais, extratos, resinas, manteigas, argilas e outras especialidades da Floresta Amazônica. Os clientes da indústria cosmética, farmacêutica e de fragrâncias compram os ingredientes para a fabricação de perfumes, sabonetes, cremes, xampus, condicionadores, loções, batons e outros artigos de maquiagem.

Todos os produtos dessa linha são certificados pelo FSC (Conselho de Manejo Sustentável) e pelo selo Ecocert, atestando que todas as atividades de extrativismo são baseadas em critérios de sustentabilidade, conservação e manejo florestal e que o processo de produção não envolve a adição de produtos químicos, nem matérias-primas provenientes de organismos geneticamente modificados.

Um exemplo de aplicação de produtos da marca Rain Forest Specialties é o óleo vegetal de buriti orgânico. A empresa francesa L’Occitane en Provence compra esse ingrediente para fabricar cremes de proteção solar, porque o buriti é rico em vitamina A, tem propriedades antiidade e aumenta a elasticidade da pele. Em parceria com a Beraca, a empresa europeia desenvolveu a primeira linha de produtos fabricada fora da França com ingredientes originários da floresta amazônica. Outro exemplo é o óleo vegetal de castanha do Pará, conhecido por suas propriedades emolientes, rico em vitaminas, ácido oléico (restaura a oleosidade da pele) e selênio (antioxidante), que reduz a perda de água pela pele e prolonga a hidratação. Dentro da mesma linha, a L’Occitane en Provence comercializa um creme autobronzeador de castanha do Pará.

3. Análise

A Beraca por meio da sua linha Health & Personal Care trilha o caminho da sustentabilidade, reconhecido por diversas premiações ((Em 2002 e 2003, a Beraca foi premiada pela FINEP (Financiadora de Estudos e Pesquisas) na categoria “pequena empresa”. Em 2005, ganhou o prêmio von Martius de Sustentabilidade oferecido pela Câmara Brasil- Alemanha.))·, possuindo grande competitividade e credibilidade no mercado de cosméticos, farmacêuticos e de fragrâncias, porque sua gestão prioriza investimentos sociais e o desenvolvimento regional, visando resultados financeiros em longo prazo. Desta forma, investe em parcerias com ONGs, universidades e governo, além de promover o envolvimento e o desenvolvimento das comunidades locais. Ter duas mil famílias como fornecedoras implica em investimentos na sua organização, capacitação, certificação e transferência de tecnologia no processo de coleta das matérias-primas da floresta e rios da Amazônia. Ao estabelecer relações comerciais com as comunidades, a Beraca pratica uma política de compra por preços justos, assegurando um patamar mínimo de renda, que está acima dos preços de mercado.

A produção baseada nos padrões de certificações internacionais como o FSC e Ecocert garantem a rastreabilidade dos produtos, ou seja, a manutenção de suas características (aroma, cor, textura, princípios ativos) desde a coleta até o consumidor final.

A pesquisa e desenvolvimento realizados em parceria com as comunidades e universidades locais, como a UFPA, levam em conta os conhecimentos tradicionais dos povos da floresta, respeitando as leis locais e federais sobre acesso à biodiversidade e repartição de benefícios, além da Convenção de Diversidade Biológica (CDB).

Desta maneira, a Beraca construiu uma marca de alto valor agregado com fabricação de produtos com qualidade internacional baseada nas melhores tecnologias associada à preservação da floresta amazônica.

No entanto, o desempenho dessa atividade envolve desafios e dificuldades a serem superados, com destaque para o relacionamento com os fornecedores, ou seja, as comunidades extrativistas. O estabelecimento de vínculo entre as duas partes se dá após um longo processo de construção de confiança e organização da produção e deve ser permeado por valores como o respeito à cultura e ao ritmo de trabalho local, pois muitas dessas comunidades nunca praticaram o extrativismo com fins comerciais. Um grande obstáculo é a conscientização por parte da população local de que a floresta tem mais valor em pé do que cortada. Um caso que ilustra essa situação é o dos pescadores da ilha de Marajó, que na época de cheia recorrem ao corte ilegal de árvores como fonte alternativa de renda. Ao observar esse comportamento, a Beraca passou a incentivar a coleta da semente de andiroba, conhecida por ser um repelente de insetos natural, para extrair seu óleo.

Ademais, a empresa ainda não possui uma estratégia para lidar com as mudanças climáticas. Inventariar suas emissões de GEE, calcular a redução de emissão de gases de efeito estufa decorrentes de suas atividades sustentáveis e identificar a melhor maneira de gerar créditos de carbono representam desafios para a Beraca.

4. Conclusões

A Beraca é uma empresa que contribui para a construção de um novo modelo econômico na região baseado na “floresta em pé” ao valorizar a exploração de recursos não madeireiros, investindo no desenvolvimento de tecnologias nacionais, respeitando normas de certificações internacionais, além de envolver a população e organizações regionais. Está claro que ela aproveita o potencial da floresta Amazônica e oportunidades decorrentes de sua exploração sustentável aliados ao desenvolvimento tecnológico, sem encarar o respeito ao meio ambiente como obstáculo.

Seu comportamento não poderia ser diferente, visto que seu negócio é vender produtos derivados de matérias-primas da Amazônia para empresas que querem associar sua marca à exótica floresta. Mas, também exigem garantias de que não irão usar na composição de seus xampus, condicionadores, cremes, perfumes, loções, sabonetes, ingredientes que contribuíram para o desmatamento e degradação da região.

Algumas questões que permanecem em aberto sobre a atuação da empresa na Amazônia podem ser foco de futuros estudos, tais como o valor total do investimento nas comunidades, bem como a alteração do nível de renda das populações locais após o estabelecimento da empresa na região. Dados sobre a localização e a área ocupada pelas comunidades possibilitariam cálculo de estimativa de qual seria o benefício da adoção de mecanismo de REDD (redução de emissões de desmatamento e degradação florestal) pela empresa.

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Notas