A certificação FSC e sua eficácia no alcance da sustentabilidade da empresa: Um estudo de caso na Klabin

Resumo

O setor florestal é o terceiro maior emissor mundial de gases de efeito estufa. A falta de habilidade dos governos nacionais em lidar com o problema incentivou a criação, em 1993, do Forest StewardshipCouncil (FSC), uma organização não governamental com foco na gestão responsável de florestas. Este estudo tem como objetivos conhecer o FSC e verificar sua eficácia no alcance da sustentabilidade na empresa. A revisão da literatura foi sucedida por uma análise da certificação na Klabin, produtora de papel e madeira. Conclui-se que o FSC promove melhorias dentro de seu escopo de produtos florestais, mas seu impacto não é mensurável e não há foco no combate às mudanças climáticas.

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Global reporting initiavive – GRI, para monitorar a sustentabilidade da empresa: Uma avaliação

Resumo

O presente estudo é sobre um Relatório de Sustentabilidade com base nas Diretrizes do Global Reporting Initiative – GRI, e consiste na descrição da sua origem, a forma de obtenção e divulgação dos dados bem como a forma de comprovação dos critérios para os níveis de aplicação. Inclui também o conteúdo do relatório, composto de indicadores de desempenho e outros itens de divulgação, além de orientações sobre temas técnicos específicos relativos à elaboração do relatório. Os resultados do estudo apontam mudanças consideradas significativas em processos e práticas internas na organização estudada, mas as iniciativas carecem de quantificação, para efetiva análise do impacto dessas questões no balanço da empresa.

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ISE-Índice de sustentabilidade empresarial. Abordagem crítica sobre processo de seleção da carteira

Resumo

O ISE é um instrumento de mercado da BM&F/BOVESPA e tem como objetivo reunir empresas que se destacam entre as 200 com ações mais líquidas listadas na Bolsa e que possuem propósitos em tornar seus negócios sustentáveis. Essas empresas respondem a um questionário de avaliação estruturado em sete dimensões sobre gerenciamento de recursos e riscos. A proposta desse ensaio é realizar uma abordagem crítica sobre o processo de seleção do ISE. A investigação sugere que, embora o índice tenha um longo caminho a percorrer no sentido de tornar-se um benchmark, ainda não convenceu parte dos investidores de que é a melhor referência para aplicações em companhias com as mais destacadas práticas sustentáveis. Existem, também, críticas quanto à complexidade do processo de formação de sua carteira, visto que a BM&FBOVESPA se utiliza de informações transmitidas pelas próprias empresas, e não apenas dos dados públicos. É importante que se verifique, também, que, além das perspectivas futuras para o ISE, está em pauta, com maior relevância, um processo de evolução e aprendizado do próprio mercado dos investimentos sustentáveis no Brasil, no qual os ganhos de visibilidade com relação à imagem das empresas, mesmo que transitórios, possam tornar factível o lucro sustentável.